sábado, 29 de dezembro de 2012

Istórias e intrujas

Istórias e intrujas
 
 
No início dos anos setenta, Alexandre Morgado, conhecido em Alhos Vedros por Lucifer, fez várias notícias no jornal A Capital, sobre esta freguesia.
Trata-se de um caso típico, onde a história, o jornalismo, a ficção, a mentira descarada, a necessidade de ganhar o ordenado, etc, se juntam,e dá uma espécie de salgalhada difícil ou impossivel de entender.
 
Depois do 25 de Abril, viveu em Alhos Vedros, dizia ele que na clandestinidade, pois com salzarista e fascista assumido, precisava esconcer-se. Segundo ele próprio disse.
 
Em Alhos Vedros fez tudo quando quis. Teve acesso a tudo. Abriram-lhe todas as portas e ele aproveitou. Inclusive para entrar de noite, como na Junta de Alhos Vedros, mas não só. E entrava pela porta. Levou o que quis.
 
 
 
 
 
Fazia batota a jogar com os batoteiros. Usava pistola e tenha sempre no Honda 500 amarelo, diverso armamento, para além de garrafas de bebida, charutos, cigarros, chocolates, frutos secos, etc.
 
 
 
 
É homem de enorme capacidade. Para inventar é de se lhe tirar o chapéu. Foi dele toda a ideia de escavar o famoso túnel, e foi ele que influenciou o "explorador" a meter-se nesta brincadeira.
 
 
A especulação faz parte do negócio de certos historiadores. Neste caso ultrapassa os limites.
 
 
Tudo invenção do Lucifer. Arranja pretesto para continuar a ganhar o ordenado. Enquanto a coisa dá... é deixar correr o marfim.
 
 
 


 

Como é óbvio. Em qualquer local da igreja o mais natural é encontrar ossos.
 
 

O leitor que dá mil escudos... é ele próprio. Há que fazer render o peixe.

 
 
 
 Pensam que ele diz que Alhos Vedros é de origem romana? Querias? Muito mais antiga. Pelo menos do tempo dos Celtas.

 
 
 
A sua descrição histórica é a que hoje predomina e a que se ouve ao cidadão comum. Afinal fez escola... sem preocupações históricas.
 


 
Engraçada esta notícia.

 
 

Grandes títulos mas o conteúdo não diz nada.

 
 
 
É claro que a lenda faz render e não dá trabalho. Historiador que não dê créditos a tais coisas, será historiador?
 
 
 
 
Obviamente,o Presidente da Câmara apoia.
 

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Foto do Pelourinho. 1967.

 
Foto, jornal Baixa da Banheira.

 
 
 
 
Foto que ilustra artigo de José Rosa Figueiredo, sobre a história de Alhos Vedros, no jornal Baixa da Banheira, em 6 / 5 / 1967.
 

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Fotos da Moita.

 
Fotos da Moita. Publicadas pela Junta de Freguesia na revista Festa. 2002.
 
 






 
 
 

Fotos d' a Capital.

 
Fotos do jornal A Capital. Anos setenta.
 Joaquim de Sousa Bárbara publicou no início dos anos setenta no jornal A Capital, dois artigos de caracter apolegético sobre a vila de Alhos Vedros. A aconpanhar esses artigos sairam as fotosa que se seguem.
 
 


 
Praça da República.

Foto do largo da Misericórdia.

 
 
Foto do largo da Misericórdia. Publicado no Boletim comemorativo dos 500 anos das Misericórdias.
 
 
 

Moita. 1989.

 
Foto publicada no Notícias da Moita. 1989.
 
 
 

Foto. Junta da Estremadura.

Foto do folheto da Junta da Estremadura. Anos 30.
 
 
 
 

Fotos Alhos Vedros. CACAV.

 
 
Fotos publicadas no Boletim da CACAV. 1986.
 
 
 
Pelourinho
 
 
 
 

Largo do Cais.

Moita Ilustrada. 1916.

Moita Ilustrada.
 
Por ocasião das festas de 1916 foi publicado um boletim comemorativo, editado por João António da Costa e dirigido por João Luis da Cruz com o preço avulso de 4 centavos.
 
Basicamente, trata-se de um boletim que glorifica e realce a Moita, algumas figuras da época e Instituições, ( clube desportivo, associação de socorros mútuos, sindicato agrícola e sub-comissão da cruzada das mulheres portuguesas).
Merece uma atenção cuidada este boletim para a interpertação da vida local, nesta época. Particularmente interessante é o elogio ao Administrador do Concelho, Carlos Sabino da Silveira.
Assunto de realce é o programa de festas sem procissão.

 
As fotos inseridas na publicação são as que se seguem.
 
 
 
 

 
 
 

 
 


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Mapas.

 
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Era uma vez um muro...

 
Era uma vez um muro...
 
Alhos Vedros era uma terra carente de materiais de qualidade para construção civil. Assim as habitações mais antigas eram feitas de taipa.
Esta forma de construção consiste em comprimir, entre dois taipais, terra com todo o tipo de residuos que depois de rebocados adquirem resistência. Em Alhos Vedros encontram-se em todas as habitações e muros mais antigos. Só em pleno século XX, Alhos Vedros conheceu essa coisa maravilhosa chamada tijolo.
 
 
 

Misturado com restos de rebocos, argilas, etc, um fragmento de osso humano.




A mesma situação, fragmento de azulejop do século XVIII e osso humano.




Mais um fragmento de osso humano.



 
Zona com imensa diversidade de materiais, muitos fragmentos cerâmicos, conchas de animais e sobretudo, escórias de ferro.



 
 
Por toda a vila as situações de muros e habitações em taipa repetem-se.
 
 
 
 




 
 
 
 


Concelho da Moita. 1936.

O concelho da Moita. 1936.

O Diário da Manhã, publicou em 1936, uma reportagem sobre o distrito de Setúbal onde faz uma descrição de todos os concelhos.
Sobre a Moita foi publicada uma nota da Câmara Municipal, que nos dá uma ideia da terra nesses anos. Resumidamente:
Começa por dizer que é um concelho importante devido à sua produção agrícola, às marinhas de sal e à fabricação de cortiça. Tem festas célebres, com rijas toiradas e importante feira. Tem transportes fáceis e cómodos, quer para Lisboa, quer para o sul do país. O comércio de carnes contribui para lhe dar a importância que disfruta.
Na vigencia do Estado Novo, a Câmara Municipal tem procurado corresponder à importância da terra concedendo-lhe novos melhoramentos e benefícios.
Obras realizadas:
Instrução - escola em Sarilhos Pequenos e do sexo femenino na Moita, dotadas com o respectivo material escolar.
Subsídio às escolas primárias para a confecção de trabalhos manuais.
Abastecimento de águas- dois furos artesianos e dois depósitos subterrâneos, em cimento armado, aquisição de electro bomba, e vários melhoramentos na rede, na Moita.
Um furo artesiano em Alhos Vedros e aquisição de electro bomba para rega do jardim público. Abertura de poço no Rosário para abastecimento da população.
Esgotos - conclusão da rede de esgotos na parte norte da vila e levantamento e organização do projecto de complemento da rede de esgotos, na Moita.
Cobertura de um colector para águas pluviais em Alhos Vedros.
Diversos - Calcetamento de grande parte das ruas de Alhos Vedros.
Construção de lavadouro público, na Moita.
Novas instalações na repartição de Finanças e Tesouraria da Fazenda Pública da Moita.
Ampliação do quartel da GNR.
Abertura de um posto médico para os pobres, apetrechado com o devido material sanitário.
Construção de uma comporta no Porto do Bronze.
Financiado pelo estado, fizeraqm-se os seguintes melhoramentos:
Conclusão de importante comporta no cais da Moita.
Reparação e alcatroamento das estradas da Moita para Barreiro, Montijo e Palmela.
Escavação da cala do braço do Tejo que banha a Moita.

Verifica-se por esta simples descrição que o município e o Estado gastaram já neste concelho, alguns milhares de contos para benefício das respectivas populações.

Na Moita, como em toda a parte - e embora pese aos que ainda não se querem convencer da obra de progresso que se realizou desde há dez anos - o bem estar das populações preocupa fundamentamente quem as governa e administra.

sábado, 22 de dezembro de 2012

Livro do Tombo da Misericórdia.

(Neste artigo está a relação total das propriedades).


3/ 11/1780. Auto de medição e demarcação da igreja, casas e quintais juntos.

Casas, da parte do sul, que servem de hospital, imediata à igreja. E imediata a esta, para a parte norte, outra que serve de casa das tumbas, e no fundo desta, para a parte do poente, tem duas casas que servem de assistência ao andador da Misericórdia, com serventia para o quintal. E para o mesmo lado do norte está a igreja,no fundo da qual para a parte do poente se acha uma casa que vai para a tribuna, e imediata, dsa parte do sul, uma que serve de sacristia.
A igreja tem seu adro que faz frente ao pelourinho, e da mesma parte do norte, tem duas propriedades de casas térreas com outras duas artérias com seus quintais respectivos todos debaixo da circunferência de um valado, cujos quintais têm dentro em si um poço, e serventia de outro com sua oliveira, cujas casas e quintais são pertença da Misericórdia.

 
 
Confronta de nascente, com rua Pública, mede, começando da parte sul, num marco defronte da cadeia, caminhando para norte, 57,78m.

Norte, confronta com casas e quintais de Simão Alves Cazal, de nascente a poente, mede 61,16m.
Poente, confronta com rua Pública, de N a S mede 44 m.
Sul, até onde principiou a medição, de P a N mede 62,30 m.

Avaliação: Casas em que vive o andador, com seu quintal, valor intreseco 40000 reis, rena anual 4800 reis. As casas em que assiste José Antunes e seu quintal, valor intreseco de 80000 reis e renda anual de 7200 reis. E as de Joaquim Ribeiro, intreseco valor de 80000 reis e renda anual de 7200 reis.


20/11/1780. Auto de medição e demarcação de umas casas e quintal que pessue Valentim Pereira, sitas na rua Direita, que vai do Tinoco para a igreja.

Casas e quintal em que vive Valentim Pereira, que são duas, umas com sobrado outras térreas e com poço.


Confronta ao norte com casas e quintal de herdeiros de Domingos Gonçalves. Mede 35, 09 m de N a P.
Do sul com casas de Rosa Maria. Mede 38,17 m, de P a N
Do nascente com rua Pública. e até onde começou a medição 14,52 m.
Do poente com azinhaga do concelho. Mede por detrás da orta nova, que vai para o campo da marqueza, de N a S, 15,29 m.

Valor intreseco 120000 reis, renda anual 2400 reis.



 20/11/1780. Auto de medição e demarcação das casas e quintal que pessue Joaquim José Carranço, com arrifana no quintal.


Confronta a norte com casa e quintal do enfiteuta, Joaquim José Carranço. Mede 34 m, de N a P, onde se meteu um marco.
Pelo Poente confronta com azinhaga do concelho, por detrás da orta nova que vai para o campo da marqueza, tem 5,5 m.
Do sul confronta com Alexandre josé Pessoa e Dr. Manuel Lopes de Sousa até rua Direita do Tinoco, tem 23,10 m.
De nascente confronta com rua Pública para onde está a frente, tem 7,20 m.

Valor intreseco de 60000 reis e renda amual de 240 reis.


21/11/1780. Auto de medição e demarcação das casas, logradouro e quintal que pessue Manuel dos Reis.
Casas constam de uma loja com seu sobrado.


Confronta a norte com casas de Manuel dos Reis, tem de N a P, 12,32 m, e continuando a medir para aparte da rua tem mais 15,07 m, onde se colocou um marco.
De poente de N a S, confronta com rua Pública e mede 4,51 m, onde se meteu outro marco, tem15,25 m até á esquina da casa. Do mesmo lado até onde a casa faz ângulo tem 6,82 m, e do mesmo lado inclinado para sul até à esquina da casa tem 5,46 m.
Do nascente, de S a N, confronta com quintal do enfiteuta, mede 6,38 m.
O quintal separado, de norte confronta com Francisco António Rebelo Palhares, mede 36,30 m
e de nascente confronta com campo do concelho, mede de N a S, 11 m. Do sul confronta com estrada do concelho, de N a P, mede 40,70 m. De poente com azinhaga púlica, mede de S a N, onde se achou um portal, 35, 20 m.

Valor intreseco de 109600 reis e renda anual de 300 reis.



21/11/1780. Auto de medição e demarcação de um pedaço de quintal, defronte da ermida de Nª Sª da Vitória, que pessue Baltazar Pereira da Silva.
Consta de poço e tanque, com árvores que incluem uma palmeira e uma amoreira.


De norte, onde sepôs um marco, de N a P, confronta com azinhaga do concelho, mede 40,88 m.
Do poente, de N a S, confronta com quintal do enfiteuta foreiro à câmara desta vila, mede 40,26 m.
Do sul, de P a N, confronta com azinhaga pública, mede 11 m.
De Nascente confronta com quintal do enfiteuta foreiro à câmara, mede de S a N, 55,55 m.

Valor Intreseco, 19200 reis, renda anual de 1200 reis.

22/11/1780. Auto de medição e demarcação de uns pardieiros ou casas caídas, sitas na rua Direita do Pelourinho, defronte dos Farelos indo para a praça, que pessue Francisco António Rebelo Palhares.


Ao norte confronta com pardieiros de André Cardoso, o farelo de alcunha, da vila da Moita, mede de P a N, 11,87 m.
Do nascente confronta com o mesmo André Cardoso,, de S a N, mede 4,84 m.
Do sul confronta com o enfiteuta, de N a S, mede 11,87 m, e tem um ângulo de0,8 m.
Do poente confronta com rua Pública do Pelourinho, mede de S a N, 5,45 m.

Valor intreseco de 4800 reis e renda anual de 100 reis.


22/11/1780. Auto de medição e demarcação de umas casas, sitas na travessa que vai da rua Direita do Pelourinho, defronte do Rossio do Tinoco, que pessue Paulino de Matos.
Consta de umas casas e outra que serve de cavalariça.



Pelo norte confronta com Rossio, mede de N a P, 7 m.
De poente, até à esquina da casa confronta com enfiteuta, mede 6,27, e fazendo chave para nascente, mede 1,67 m. Para poente de N a S, mede 4,56 m.
De sul confronta com o mesmo quintal, de P a N, mede 3,68 m.
De nascente confronta com Simão Alves Cazal e rua Pública, mede de S a N, 10,56 m.

Valor intreseco 28800 reis e renda anual de 600 reis.


22/11/1780. Auto de medição e demarcação de uma courela de terra com uma casa, no sítio da Bela Rosa, que pessue Simão Alves Cazal.
Consta de uma orta e sementeira com várias árvores de caroço com sua parreira armada sobre 29 pilares de pedra e casa térrea.


Ao norte confronta com estrada do concelho, de P a N, mede 67,65 m.
De nascente confronta com vinha das Morçoas, de S a N, mede 112,86 m.
Do sul confronta com Francisco Alves Ribeiro Palhares, mede de N a P, 68,20 m.
Do poente confronta com enfiteuta, mede 99,22 m.

Valor intreseco de 38000 reis e renda anual de 500 reis.


27/11/1780. Auto de medição e demarcação de um pedaço de chão e assentamento de casas logradouro e quintal, sito na rua direita do poço de beber, defronte das casas de Francisco Palhares, que pessue o Dr. José António Vale.




A norte confronta com Francisco A R Palhares, até onde tem 5,5 m, e no mesmo rumo até onde se meteu um marco, mede 26,40 m.
Pelo poente confina com rua Pública da Cadeia, mede até onde se meteu outro marco, 7,59 m.
Pelo sul confronta com casas térreas de António Francisco do Vale, de P a N, mede 33,11 m.
Pelo nascente confronta com rua Direita que vai para o poço de beber, mede de S a N, 6,49 m.

Valor intreseco de 6400 reis e renda anual de 100 reis.


27/11/1780. Auto de medição e demarcação de umas pedaço de quintal sitas na rua Direita do Tinoco, que vai para a igreja, defronte do campo da marqueza, que possuem herdeiros de Domingos Gonçalves Impressor.



Medindo pelo poente, de N a S,confronta com rua pública e campo da marqueza, mede 8,14 m.
Pelo sul, confronta com travessa da Pontinha, de P a N, tem 7,15 m.
Pelo nascente, de S a N, confronta com casas de José Pereira, mede 8,14 m.
Pelo norte, confronta com casas dos herdeiros de Domingos Gonçalves Impressor, mede de N a P, 7,15 m.
O quintal, pelo norte, desde a esquina da casa, mede de P a N, 15,61 m. E o lado nascente mede de N a S, 2,42 m. O lado sul, de N a P, mede 14,52. O poente, de N a S, mede, 2,20 m.

Valor intreseco 28800 reis e renda anual de 300 reis.

27/11/1780. Auto de medição e demarcação sitas na travessa chamada a Pontinha, ou travessa da Ponte, que vai do campo da marqueza à rua Direita do Pelourinho que possuem os herdeiros de Domingosa Gonçalves Impressor da cidade de Lisboa.




A norte confronta com casas de herdeiros de Domingos Gonçalves Impressor, de P a N, mede 5,26 m.
De nascente, confronta com casas de José Pereira, de N a P, mede 16,22 m.
A sul , com travessa da Ponte, de N a P, mede 16,22 m.
A poente , com rua Pública e campo da marqueza, de S a N, mede 6,50 m.

Valor intreseco de 48000 reis e renda anual de 300 reis.


27/11/1780. Auto de medição e demarcação de uma courela de terras que chamão a cruz de S. João, sita defronte do poço de beber... que pessue a Misericórdia desta vila, e é própria da Misericórdia pertencente à capela de Leonor Duarte e consta somente de terra sem árvores algumas.


A norte confronta com morgado da casa da Cova, de P a N, mede 130,46 m.
A sulconfronta com estrada do rio dos Paus, de N a P mede 90,86 m.
De nascente confronta com campo do concelho e estrada do rio dos Paus, de Na S mede 84,26 m.
De poente confronta com morgado da casa da Cova, mede de S a N, 127,10 m.

Valor intreseco de 19200 reis e renda anual de 2400 reis.


28/11/1780. Auto de medição e demarcação de uma courela de vinha com seu pedaço de terra no sítio das Morçoas, que pessue Duarte de Sena Leal, desta vila.


A norte confronta com José Rodrigues Rascão e Ana Michaela e tem de P a N, 208,12 m.
A nascente confronta com azinhaga do concelho, mede de N a S 19,80 m.
A sul confronta com Joaquim José Carranço e o administrador da Capela Francisco Quinhones, mede de N a P, 209 m.
A poente confronta com viúva de Francisco Alves, mede de N a S, 20,24 m.


Valor intreseco de 24000 reis e renda anual de 500 reis.


28/11/1780. Auto de medição e demarcação de uma courela de terra que foi vinha, no sítio do Ribeirinho que possue António Francisco do Vale.



Norte, confronta com enfiteuta, de P a N mede, 118,80 m.
Nascente, confronta com azinhaga que vai para o porto dos Cabritos e tem, de N a S, 103,62 m.
Sul, confronta com António Ribeiro Freira e mede de N a P, 146,30 m.
Poente, confronta com terra da administração e capela de António de Matos Cabral, mede de N a S, 111,10 m.

Valor intreseco de 12800 reis e renda anual de 300 reis.


29/11/1780. Auto de medição e demarcação de uma courela de pinhal,que possue Vicente Gomes de Araújo, que é único confrontante dentro da sua fazenda chamada Bacelo.


Medindo pelo norte, tem de P a N, 77 m.
Pelo poente, de N a S, fazendo chave para sul, 74,80 m.
Pelo sul, tem de N a P 98,45 m.

Valor intreseco de 12800 reis e renda anual de 300 reis.


29/11/1780. Auto de medição e demarcação de uma courela de terra com seus pinheiros, que possue dona Ana Leonarda, da cidade de Lisboa, no sítio onde chamão Alfeirã.


Norte, confronta com padres de S. Eloi e José Pereira, mede de P a N, 360,69 m.
Sul, confronta com padre Manuel Ribeiro Freire, mede de N a P, 437,58 m.
Nascente, confronta com caldeira do moinho da Enxarroqueira, tem de N a S, 81,84 m.
Poente, confronta com vinha de Manuel Luis Tanoeiro, mede de N a S, 46,64 m.

Valor intreseco de 14400 reis e renda anual de 480 reis.


29/11/1780. Auto de medição e demarcação de uma que possue o padre Manuel Ribeiro Freire no sítio de Alfeirã.


Norte, confronta com courela da Santa Casa, foreira a D. Ana Leonarda, mede de N a S, 437,58 m.
Nascente, confronta com caldeira do moinho da Enxarroqueira, mede de N a S, 437,58 m.
Sul, confronta com terras de António Ribeiro Freire. Não tem medida.
Poente, confronta com Manuel Luis Tanoeiro. Não tem medida.

Valor intreseco de 9600 reis e renda anual de 500 reis.


29/11/1780. Auto de medição e demarcação de quatro propriedades de casas, com dois quintais separados pertencentes a elas, sitas na rua Direita do Pelourinho, junto às casas que assiste o padre Manuel Ribeiro e que são da Misericórdia.


Norte, confronta com travessa do concelho,mede de N a P, 3,74 m.
Nascente, com azinhaga do concelho, que divide estas quatro propriedades de seus quintais separados,mede de N a S, 19,47 m, mais 16,40 m até onde se pôs um marco.
Sul, com casas de António Ribeiro Freire, mede de P a N, 15,80 m.
Poente, rua Pública que vai para o Pelourinho, mede de N a S, 33,33 m.
Medindo os quintais separados, confrontam por todos os lados com azinhagas do Concelho. Mede a norte 39,06 m, a nascente 29,92 m, a sul 38,72 m e a poente 34,87 m.

Valor intreseco de 400000 reis e renda anual de 31000 reis.


29/11/1780. Auto de medição e demarcação de uma courela de terra que foi vinha, no sítio do Ribeirinho, que possue António Francisco do Vale.


A norte confronta com viceiros dos padres da Graça, mede de P a N, 80,96 m.
Nascente, com azinhaga do concelho, mede de N a S, 162,36m.
Sul, com courela da administração da Santa Casa.
Poente, com viveiros dos padres da Graça, mede de S a N 114,95 m.

Valor intreseco de 19200 reis e renda anual de 350 reis.


/11/1780. Auto de medição e demarcação de um serrado, todo valado sobre si, entre azinhagas do concelho, no sítio defronte da Bela Rosa, que possue Felipe Nogueira.


Norte, confronta com Rossio do Concelho, defronte da Bela Rosa, mede de N a P, 53,13 m.
Nascente, com azinhaga do concelho, mede de S a N, 57,20 m.
Sul, com Rossio e estrada que vai para a Moita, mede de P a N, 28,27 m.
Poente, com estrada que passa por detrás dos quintais das casas da Misericórdia, mede de S a N, 60,17 m.

Valor intreseco de 24000 reis e renda anual de 200 reis