quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Nomes, origem e profissões das gentes da Barra Cheia. 1800-1910

NOMES, ORIGENS E PROFISSÕES NA BARRA CHEIA. 1800 - 1910.
Trabalho obtido pela consulta dos livros de óbitos da freguesia de Alhos Vedros.
Ao consultar esta tabela deve considerar: 
Nos registos em que é referida a idade, significa que a pessoa em questão, faleceu. Se não tem idade, significa que faleceu um filho.
Nos registos em que não é referida a localidade deve considerar-se, Barra Cheia.
Nos registos em que não é referida a naturalidade, então o documento não a refere.
data nome casado naturalidade idade local
12-9-1800 Caetano Fernandes Damásia Fernandes Arazede Fazenda de Ana Micaela, ...à uns anos nesta vila
testemunha, Gregório José Pinheiro filho de Ana Micaela
23-12-1801 Manuel Monteiro Mariana, sobrenome  não perca Arazede e casado Quinta da Bela Vista
12-11-1803 António Cardoso Teresa de Jesus Arazede / Arazede Casal do Vargas
13-9-1809 Maria da Cruz Joaquim Rodrigues Guialheiro na sua fazenda de Água Doce
09-04-1911 Manuel de Oliveira Pimentel Maria Domingues Mira / moradora em Mira fazenda do Inglês
9-1-1814 António Francisco Caramelo Jacinta não perca Ramalheiro. Mira fazenda do Inglês
6-7-1849 Maria Ribeira Manuel Rilhó
18-6-1850 Maria Domingues Francisco Rouquinho Exposta
Jorge António Guialheiro Arazede 60
26-Nov Manuel da Silva Barra Xea
24-3-1854 Manuel Marques Valente Ana Ribeiro Gomes
José Francisco Maria de Oliveira Arazede 60 trabalhador
22-5-1858 José Bica Barra cheia
António Gomes Marto Cadima 75 andava esmolando e se achou morto
4-10-1860 Francisco Roquinho Ana de Miranda Mira Mira fazendeiro
31-Out Teotónio Rodrigues Teresa Maria
28-Dez Policarpo da Cruz Maria Fernandes Manhosa
12-10-1862 José Francisco Maria de Oliveira naturais e casados em Arazede 60 trabalhador
19-Nov António Pereira Migalha Gertrudes Maria morador nesta freguesia
30-Nov Manuel Simões viúvo Maria da Silva 70 trabalhador C. Verde
1-5-1863 Salvador da Cruz Maria Ribeira AV / AV
16-Jun João Marto Joaquina Ribeiro
13-Jul José Barreto Mendes Maria da Silva
24-Jul José Dourado Maria Pires Cadima 36
10-Ago Manuel Domingues Ricarda Maria de Jesus
23-Ago José Carvalho Ana dos Santos fazendeiro
25-Dez Teresa Domingues Joaquim da Costa Mira 24 Quadrado 2 filhos
6-1-1864 Teotónio Rodrigues Teresa dos Santos trabalhador
06-Jan Joaquim Miranda Pam Cresce Ana Domingues trabalhador
15-Fev António Gomes Maria de Miranda AV / AV
13-Abr João Marto Joaquina de Oliveira estava a criar esposto da Mzª Lisboa
6-1-1866 Francisco Roquinho Ana de Miranda Mira / Mira fazendeiro
08-Jan António dos Santos Gaiteiro Teresa Ribeiro Cadima Mira
17-Jun Ana de Jesus Francisco de Oliveira
20-Ago Maria da Silva Manuel Francisco
04-Set António Gomes Marto andava esmolando Cadima 75 se achou morto
19-2-1887 Tomé Urbano Maria de Miranda Coimbra / Coimbra Quadradinho
19-Mar João dos Santos Ana Maria de Miranda
14-Jan Maria de Miranda João dos Santos Mzª Lx estava a criar esposto da Mzª Lisboa
14-Jun Manuel Francisco Quatorze Ana Borda d' Água Mira / Mira trabalhador Cortageira
10-Jul Miguel Domingos Moleiro Maria dos Santos trabalhador
02-Ago Ana dos Santos Manuel Francisco estava a criar esposto da Mzª Lisboa fazendeiro
02-Ago António dos Santos Canas Ana dos Santos trabalhador Manhosa
02-Ago Manuel Domingues Ricarda de Jesus
10-Ago José Alexandre de Oliveira Ana de Miranda Cantanhede
11-Out Manuel Ratinho Lopes Maria de Jesus trabalhador Quadrado
09-Nov Luís de Oliveira Joaquina Maria fazendeiro C. Verde
30-Nov José Marques Protásio Francisca de Jesus Beira Alta 90 Manhosa 6 Filhos
José Protásio Marques Maria Ramiôa
02-Dez António de Miranda Luísa de Almeida Cantanhede 36 proprietário
06-Dez Manuel Lagoa Maria dos Santos Vale de Romão
10-Dez João Morais Ana dos Santos Mira 80
17-1-1868 Maria Domingues viúva José Marques dos Santos Mira 61 casal da fonte de Feto 2 filhos
08-Abr Manuel Gomes Nogueira Felizarda Maria AV / Mzª Lisboa Cabeço Verde
14-Jun Luís Rodrigues Ana Ribeira Cadima Mta trabalhador
25-Jun Manuel Cardoso Ana de Almeida Tocha / Tocha trabalhador C. Verde
09-Jul Joaquim Rodrigues Josefa de Jesus S. Mamede / Tocha fazendeiro Quadradinho
18-Jul Manuel Domingues Ana de Miranda Mzª Lx A. Vedros trabalhador
18-Jul João Francisco Ana de Miranda Moita Mira trabalhador
08-Ago Maria de Miranda Rainha A. Vedros 16
José Gomes Maria de Miranda Rainha Cadima Moita trabalhador
05-Set Francisco de Oliveira Pisoeiro Ana de Jesus Moita Beiras trabalhador
17-Set Joaquim Marques Rilhó Maria de Jesus Cantanhede Cantanhede fazendeiro
19-Set Tomé Gomes Maria Domingues Mta / Mta proprietário
20-Set António Ramião Maria de Miranda Cadima Mira fazendeiro
15-Out Maria dos Santos A. Vedros 16 solteira
José Barreto Fortunata dos Santos Cadima Cadima fazendeiro
25-Out Manuel Barreto Maria de Oliveira Cadima 28 trabalhador 1 filho
26-Out Maria da Silva Manuel Francisco Cadima 26 2 filhos
28-Out João Barreto Cadima 22 solteira
José Mendes Barreto Maria da Silva 2ª Cadima / Cadima fazendeiro
11-Mai João de Miranda Custódia da Conceição Mira Moita carpinteiro
25-Out Manuel de Oliveira Ana Jorge Cadima trabalhador
12-Nov Luís de Oliveira Joaquina Maria 2ª Oliveira de Fusmão c. Verde 6 filhos
14-Dez José Jorge Maria de Oliveira Cadima / AV trabalhador Quadrado
17-2-1869 Joaquim da Costa Maria Ribeiro Tocha / Mira trabalhador Quadrado
14-Mai Rosária dos Santos José dos Santos Cantanhede 90
18-Jun Francisco Fernandes Sardão Ana Ribeira Cadima A. Vedros
20-Out João Gomes Maria de Jesus Moita Mira trabalhador
12-Dez Francisco Roquinho Ana de Miranda Mira Mira fazendeiro
25-Dez António de Miranda Luísa de Almeida
27-Dez Manuel da Rosa Ana de Miranda jornaleiro
14-Ago Maria de Miranda a Caramuja João dos Santos Botas AV 61
8-1-1885 António Marques Maria dos Santos Mta 70 proprietário
10-Jan Luís Rodrigues Prosadio Maria Angélica AV / Arroteias 58
22-Jan Tomé Marques dos Santos Ana de Miranda AV / AV Fonte do Feto
12-Jun João Salvador da Cruz Maria Delgadinha proprietário
28-Jun Manuel Salvador da Cruz Maria dos Santos AV / AV fazendeiro
29-Jul Manuel Nogueira Alfaiate Felizarda Maria AV / AV trabalhador C. Verde
02-Nov Maria dos Santos AV 21
Manuel Francisco Quatorze Maria dos Santos
2-1-1886 Manuel Policarpo Emília Maria Cabeço Verde
06-Mar João Rodrigues Rosa Ribeira AV / AV
12-Mai Joaquim dos Santos Padre Nosso 10
Miguel dos Santos Maria dos Santos
23-Mai Rosa de Jesus 3
Manuel dos Santos
26-Abr Antonio de Miranda Maria Marques
04-Out Manuel da Costa Rosa Murilhas
06-Nov Manuel Salvador da Cruz
22-Nov João Miranda Francisca de Almeida
15-1-1887 Joaquim Marques Valente Maria de Oliveira
23-Jan Maria Pimpona viúva Ovar 70
15-Fev Francisca viúva Beira 80 e tantos
07-Mai Manuel Marques Valente A. Vedros 87 fazendeiro
Manuel Marques Valente Maria Francisca
16-Out José Botas Maria Ricarda
18-Ago Manuel Sapatão Rosa de Miranda A. Vedros Quadrado
10-1-1888 Ana dos Santos Delgadinha A. Vedros 60
Manuel Marques da Piedade Maria dos Santos Delgadinha
19-Mar António Barreto Rosa esposta
19-Jun José Ribeiro Ana Ribeiro A. Vedros
28-Jun António José Falcão Ana dos Santos AV / AV
03-Nov Tomé Marques dos Santos Ana Margarida
22-Nov António dos Santos Botas Alexandrina Rosa AV / AV
25-11-1889 José Marques Mta 83 proprietário
19-Nov Rosa dos Santos A. Vedros
01-Dez António Francisco Miguel vulgo António Sorna
20-Dez José Francisco Quatorze Mira 12
25-1-1890 Manuel Luís Bica Mariana dos Santos AV / AV Cortageira gémeos faleceram ao nascer
07-Nov Florinda de Jesus
11-Nov Manuel do Vale Patronilha Maria Ribeira AV / AV trabalhador
20-8-1891 sem nome, sexo feminino batizada por joão Marques perito na administração privada 21 dia
António Marques Amadora dos Santos A. Vedros
08-Out António Barreto Cadima 50 fazendeiro solteiro
22-Nov Manuel dos Santos Botas Emília de Miranda AV / AV trabalhador
13-2-1892 Ana Domingues Manata Beira 100
19-Abr José Neto Ana Domingues AV / AV
30-Jun António Marques Amadora dos Santos Marques AV / AV fazendeiro
20-Ago António dos Santos Romião Rosa dos Santos AV / AV fazendeiro
24-Set Ana dos Santos solteira Beira 80 Quadrado
26-Dez José da Silva Neto Ana dos Santos
13-2-1893 Ana 1
Joaquina dos Santos pai incógnito A. Vedros solteira
26-Mar Manuel Marques Maria de Jesus Mta 70 Cortageira fazendeiro
10-Abr José Rodrigues Ana de Miranda
22-Abr José Gomes Ferreira A. Vedros 19 solteiro
Miguel Gomes Ferreira Maria dos Santos
24-Jul José de Miranda Francisca de Almeida
15-Out Manuel da Costa Murilhas Maria da Cruz
24-Out António Barreto Rosa da Cruz
31-1-1894 José Alexandre de Oliveira Nora Ana de Miranda Cantanhede 58 trabalhador 4 filhos
17-Fev Maria dos Santos José Luís Bica Mta 62 proprietário 7 filhos
24-Mar Manuel Jorge de Melo viúvo Teresa Ribeiro Mira 102 casa do genro 3 filhos
09-Jun Custódia da Cruz João de Miranda Cubanco Mta 66 proprietário 7 filhos Quadrado
29-Jul Joaquina do Rosário viúva Manuel Francisco S. Mamede 77 V. do Romão residência do genro
23-Ago José Simões Joaquina de Jesus Cabeço Verde
30-Set João Rodrigues Rosa Ribeiro
22-Out Manuel Gonçalves Ana Domingues
25-Out Joaquim Acúrsio Marques Ana Maria Quadrado
19-3-1895 José de Almeida José Botas viúvo Angélica Miranda Mira 100 proprietári 7 filhos
09-Abr António Jorge ou António Canas A. Vedros 30 trabalhador Quadrado solteiro
António Jorge Rosa dos Santos Tocha / Mira
10-Mai Manuel de Miranda A. Vedros 15
António de Miranda Maria dos Santos Mira / Mta
11-Jun Manuel da Costa viúvo Rosa Domingues Morilhas Cadima / Tocha 37 trabalhador Cortageira
Daniel da Costa Ana Jorge Cadima / Tocha
09-Jul Francisco Ricardo Cardoso Maria Joaquina do Rosário V. Franca / V. Franca 57 proprietário V. do Romão 2 filhos
13-Nov António dos Santos Gaiteiro Ana de Oliveira AV / Mta Quadrado
31-Dez Maria da Silva viúva José Mendes Cadima 75 residência do filho residência do filho 2 filhos
José da Silva Tostão Joaquina de Jesus Cadima / Cadima
6-1-1896 Joaquim Francisco de Oliveira Joaquina Isabel AV / AV Migalha Francisco Ratinho
28-Fev João Marques Teresa de Miranda AV / AV
06-Mar Joaquim Costa ou Jqm Costa Murilhas Maria Ribeiro 2ª Tocha enterro decente 68 proprietário 5 filhos Quadrado
14-Jun Tomé Francisco Paula dos Santos Palmela / Mzª Lisboa
20-Ago Ana de Miranda João Francisco Miguel Mira 46 J. Sorna 4 filhos proprietário
João de Almeida Botas Angélica de Miranda Mira / Mira
16-Set Manuel Tavares Alagoa viúvo Maria dos Santos 2ª Manhouse. S. Pedro do Sul 84 V. Romão 5 filhos proprietário
05-Nov Manuel dos Santos Emília de Miranda AV / Palmela
10-Nov Maria de Miranda Manuel Raposo Rilhó 22 2 filhos
14-Nov Agostinho Gomes Nogueira Rosa Luísa Mta / AV
16-Dez José Francisco Maria dos Santos Mta / AV
24-2-1897 Salvador da Cruz Ana Jorge 3ª Mzª Coimbra 86 Cortageira 8 filhos
20-Mar Ana de Miranda José Rodrigues Prosodio Palmela 28 4 filhos
22-Abr António Jorge Maria Cordeiro Louriçal
14-Jun Alexandrina Rosa 3 varíola
José Marques Maria Domingues AV / AV
06-Ago Maria da Cruz Manuel da Costa Morilhas A. Vedros 30 febre puerperal proprietário
António dos Santos Josefa da Cruz Cadima / AV Quadrado
18-Set Manuel de Pinho Rosa Violante AV / Palmela Quadrado
23-Out José Rodrigues Simões Rosa da Silva AV / AV Quadrado
21-Nov José Felix Teixeira ausente Rosa dos Santos ignora / AV
23-Nov Manuel Fernandes Rosa da Conceição AV / AV
15-1-1898 Manuel Francisco Vales Joaquina de Miranda AV / AV 55 trabalhador 5 filhos Migalha
4-6-1898 José Rodrigues Ana de Miranda AV / AV
27-Jun Mariana dos Santos Manuel Marques ou M. Rilhó A. Vedros 58 6 filhos
27-Jun António Romão Maria de Jesus
28-Jun José Rodrigues Joaquina de Jesus Paio Pires / AV
13-Jul Francisco da Silva Joaquina de Miranda AV / Mta
04-Ago António Romão Martins Maria de Jesus AV / AV Cortageira
18-Ago Tomé Gomes Padre Nosso Francisca de Miranda AV / AV
30-Dez Florência Marques Manuel de Oliveira Pascoal Mzª Lisboa 30 + - 4 filhos submersão num charco
29-4-1899 José Bento Mouco Comba de Jesus Cadima 76 + - proprietário
24-Jul João Marques  Maria Domigues Mta 80 proprietário 6 filhos
Manuel Marques Maria de Almeida segundo uns Bom Sucesso. Aveiro
Isabel da Cruz segundo afirmam outros
7-7-190o António Francisco Romão Maria de Jesus Nogueira Quadrado
17-1o José Jorge Carreira Maria Gomes Cadima / Tocha 78 Cortageira
António Francisco Miguel Ana dos Santos AV / AV
21-Out Manuel Jorge Carreira A. Vedros 32 Cortageira trabalhador solteiro
José Jorge Carreira Maria Gomes Cadima / Tocha
21-06-1901 António dos Santos ou A. S. Quadrado  Josefa da Cruz Cadima 65 proprietário 9 filhos Quadrado
26-1o João Jorge Carreira Ana de Miranda AV / AV Cortageira
15-Dez João dos Santos Botas Ricarda Maria 2ª Mira 76 proprietário
Jacinto dos Santos ou Jacinto Gaitas Maria Ribeiro Mira / Mira
24-Dez António dos Santos Cadima, segundo se diz 78 + - proprietário 6 filhos
António dos Santos ou António Romião  Maria de Miranda
11-01-1902 João Jorge ou João Jorge Carreira Ana de Miranda Ribeiro A. Vedros 28 trabalhador
José Jorge Carreira Maria Gomes Cadima / Tocha
03-Fev Tomé Ribeiro Sol Posto Maria de Oliveira A. Vedros 22 trabalhador
António Ribeiro Sol Posto Maria de Miranda A. Vedros
16-Mai Alfredo dos Santos ou Alfredo Botas A. Vedros 16 trabalhador
Manuel dos Santos Botas Ana de Jesus A. Vedros
04-Jun Manuel Marques da Piedade A. Vedros 15 solteiro trabalhador
Manuel Marques da Piedade Rosa de Miranda AV / AV
16-Ago Ana de Oliveira viúva António Ribeiro Palmela 70 + - Cortageira
19-Dez Luís Mendes viúva António Cardoso ou A. Cantante Arazede 74 Cabeço Verde
21-Mar Luís António ou L. A. Palmelão Mariana da Silva A. Vedros 62 Migalha 7 filhos
02-02-1903 Ana Jorge viúva Salvador da Cruz 2º Cadima 78 + - 2 filhos
24-Mar José da Silva Neto Ana dos Santos Cantanhede 67 deixou filhos proprietário
15-Mai Daniel da Costa Ana Jorge Cadima 64 Proprietário 7 filhos Cortageira
05-Nov Mariana Luísa Marques viúva António da Cruz 2º Mira 104 Cortageira mais conhecida por Serafina
05-Dez António Romão Martins A. Vedros 30 trabalhador solteiro
05-04-1904 Joaquim Ribeiro Maria Claúdia Tocha 80 + - Proprietário
deixou 6 filhos maiores de idade e netos menores de idade herdeiros por sua mãe
03-Jun Joaquim Miguel Maria dos Santos Palmela / AV Cortageira
17-Set Josefa da Cruz José Luís Bica A. Vedros 32 Penalva proprietário
04-Out Maria dos Santos viúva António Marques Tocha 92 Alto do Moinho B. Cheia Alto do Moinho. B. Cheia
05-Out Manuel Ramos Luísa Benta Arazede 67 trabalhador Cabeço Verde
14-Out Tomé Romão Martins A. Vedros 22 soldado 2º regimento nº4 de
faleceu em casa de sua mãe Maria de Jesus ou Maria Pisueira cavalaria do Imperador da Alemanha
22-02-1905 Maria da Nazaré A. Vedros 4 Cortageira
Francisco Ribeiro Ratinho ou Francisco Roquinho
04-Mar Joaquim Marques dos Santos ou Joaquim Coentro Palmela Cortageira
28-Jun Maria Leonor ou Maria Miranda A. Vedros 16 em casa de seus pais
Manuel Gomes Padre Nosso Rosa de Almeida Palmela / AV Fonte Feto
21-Nov
24-01-1906 António Batata Rosa dos Santos 63 deixou filhos trabalhador
29-Jun António Augusto Ramos Conceição Augusta AV / Mta trabalhador
03-Jul Manuel Romão Ana dos Santos AV / AV
21-Set Maria de Almeida Joaquina Soares Vieira A. Vedros 55 moradora na Penalva
09-Out José Ribeiro Sol Posto Maria dos Santos Cadima 59 deixou filhos trabalhador
José Ribeiro Teresa Maria Cadima / Cadima
04-Dez António dos Santos Botas Maria dos Santos A. Vedros 8
António dos Santos Botas Maria dos Santos AV / Av trabalhador
12-02-1907 José Luís Bica viúvo Maria dos Santos Mira 85 deixou filhos proprietário
10-Abr António Marques Amadora dos Santos AV / Mzª Lisboa trabalhador
03-Jun Manuel Rodrigues Simões Maria de Jesus AV / Mta trabalhador Quadrado
15-Jun Teresino da Costa Emília da Silva AV / Palmela trabalhador Quadrado
03-Set José Maria Ana de Miranda Ribeiro A. Vedros 31 trabalhador Cortageira
06-Set Joaquim de Miranda Pancrecio Ana Domingues Moita 82 deixou filhos proprietário
20-Nov Salvador da Cruz Rosa de Jesus
01-01-1908 Maria Domingues viúva José Marques 90 deixou filhos
06-Fev Ana da Cruz viúva José Francisco de Oliveira Velho A. Vedros 84 deixou filhos Quadrado
11-Mar Manuel Rodrigues Simões Maria Braga AV / Mta trabalhador Quadrado
23-Abr Manuel Francisco Quatorze Ana dos Santos Cubão do Lobo. Mira 80 deixou filhos proprietário Cortageira
Manuel Nora Maria Rosa
13-Out inominada do sexo feminino 10 dias
filha ilegítima de Tomé Marques Rilhó, solteiro, trabalhador
22-Out José Dias Conceição de Jesus Canas de Senhorim / Palmela Cortageira
30-Out António Luís Bica Conceição dos Santos A. Vedros 34 trabalhador
José Luís Bica Maria dos Santos
30-Nov Manuel Marques Valente Maria Domingues trabalhador
10-04-1909 Joaquim António Neto Francisca Condinha trabalhador
24-Jul José Batista Violas Maria José AV / AV lugar da Migalha
20-Ago José Marques Rôlo Ana dos Santos trabalhador
21-Nov Rosa da Silva José Rodrigues Simões A. Vedros 50 deixou filhos Quadrado
José Mendes Barreto Maria da Silva
22-Dez Maria Domingues solteira Moita 65 pedinte Quadardo
Manuel Francisco da Assunção Ana Domingues
29-01-1910 José Marques Rôlo Ana dos Santos AV / Palmela trabalhador
17-Fev José Fernandes Carvalhal Conceição Rodrigues Babosa Macieira de Camba. Viseu trabalhador Cortageira
29-Jul Luciano filho ilegítimo de Moita 6 Quadrado
José Miranda Valério Eliza Maria Mta / Mta solteiros pastor de ovelhas
17-Ago Tomé Francisco Quatorze Ana de Jesus AV / AV Cortageira
13-Set Mariana Silva viúva Luís António Palmelão A. Vedros 63 Cabeço Verde
12-Nov António Gomes Ferreira Conceição dos Anjos A. Vedros 54 deixou filhos proprietário

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Morrer em Alhos Vedros. 1800-1910


Morrer em Alhos Vedros.
1800-1910


Introdução
Os registos de óbitos contêm informações importantes para conhecer a freguesia e a sua evolução assim como a vida das populações que a habitaram.
A morte e a sua história dizem-nos muito sobre a vida. O modo como se morre, como é encarada a morte e posterior destino do cadáver revelam a vida concreta das pessoas e a dinâmica e movimentos das populações.

Estatística
Ao longo de 110 anos foram sepultados na igreja, no adro ou no cemitério cerca de 2150 indivíduos.
Até 1830 o número de óbitos nunca chegou aos 40 por ano.
Na década de trinta os números dispararam atingindo um máximo de 100 óbitos em 1833. Diminui nos anos seguintes atingindo o mínimo em 1839 com apenas óbitos.
Até á década de sessenta continuará a manter um nível de mortalidade abaixo dos vinte óbitos por ano, por vezes acima desse número raramente acima de trinta.
Em meados da década de sessenta aumenta para mais de trinta óbitos por ano e no final da década para mais de quarenta. Atinge o maior valor em 1898 com 55 óbitos.
Até 1910 apenas em dois anos se registou um número de óbitos inferior a vinte.
Neste período é de especial significado a morte infantil. A morte à nascença ou com poucos dias de vida é relativamente vulgar. Nos casos de gémeos, ou de trigémeos como ocorreu por duas vezes, nenhum sobreviveu. O mesmo se aplica às mães. A gravidez era um risco de vida. Várias são referidas como tendo morrido no parto ou em avançado estado de gravidez. Mesmo se essa referência não é explícita, podemos deduzi-la, quando uma criança morre ao nascer e no dia imediato morre a mãe, ou ao contrário quando morre uma mulher e dias depois morre uma criança filha dessa mulher, por exemplo.
Quando estas situações acontecem é a parteira, o médico ou mesmo outras pessoas que fazem o baptismo.
Até 1860 os registos dizem apenas se os indivíduos são menores não referindo a idade concreta. Confirma-se que 50% dos óbitos se referem a menores, alguns anos bem mais, especialmente nos anos de maior mortalidade os principais afectados são os menores.
Depois de 1860, embora não seja sempre, é registada a idade do falecido. Em termos gerais 25% dos óbitos registados são de crianças com menos de um ano. Pelo menos metade é de crianças que não chegam a fazer os dez anos.
A morte infantil é de tal forma aceite que muitas crianças morrem com dois e três anos de idade e nunca chegam a ter nome. São sepultados como inominados, ou a mãe chamava-lhe Manuel ou Maria, por exemplo. Número significativo entre os óbitos de menores refere-se a expostos de diversas misericórdias, sobretudo de Lisboa.
A partir dos vinte e até aos sessenta anos parece não haver diferenças significativas. Depois dos setenta cada vez menos e com noventa uma raridade.
A falecer com 100 anos encontram-se quatro pessoas.
Já agora a mais idosa foi Mariana Luísa Marques, moradora na Cortageira, que faleceu com 104 anos.

Onde se morre
Neste período o local mais comum de morrer era na própria habitação. Embora na primeira parte do período considerado o padre apenas mencionasse o óbito como tendo ocorrido nesta freguesia, no segundo, começa a registar o local exacto em que acontecia. Assim podemos fazer a lista de ruas e largos dentro da vila e locais, sítios e quintas onde também faleciam pessoas e portando locais habitados.
Na vila são referidos óbitos na rua Direita, rua do Castelo, rua da Cadeia, rua do Pinheiro, rua do Vale, rua das Parreiras, rua do Tinoco, rua do Poço de beber e rua da Igreja. Os largos da Marquesa, da Igreja, da Graça, do Porto, do Tinoco, do Poço, do Castelo e a travessa da Pontinha. Nas quintas Vale da Amoreira, Lagoa da Pega, da Micaela, da Bela Vista, Santa Rosa, Vale de Grou, Manhosa, Rego de Água, Cortageira, Alagoa, Vale do Romão, Fonte da Prata, São Pedro, do Matão, do Migalha e da Graça. Em locais referidos como sítios, como seja da Ratinha e do Ribeiro. Nas fazendas como seja a Cambaia, do Quinteiro, do Mata Castelhanos, de Água Doce, do Inglês, do Tujalheiro, da Chouriça e do desembargador Esteves. Em locais como a Cruz das Almas, o porto da Romagem, Juncal, Casal do Vargas, Alto do Moinho, os Brejos, Fonte de Feto, Cabeço Verde, Alto do Cabeço, pinhal da Moita, pinhal da Pancada e também em locais indeterminados, referidos como no campo ou como arredores desta vila. Na própria casa são referidas a casa do Conde, o Moinho Novo, a casa da Estação do C. F. e a casa da guarda do C. F.
De maior relevo pelo número de óbitos ocorridos, são os locais da Barra Cheia, das Arroteias e do Quadrado. Também a Telha é referida pois fazia parte da freguesia.
De modo geral morria-se em todo o lado. Morria-se na igreja, tanto por morte súbita, como por serem para lá levados na iminência da morte. No hospital, sobretudo os mendigos e as pessoas que vinham doentes com destino ao hospital de São José. Na rua onde por vezes as pessoas eram encontradas mortas e pelas mesmas razões no adro da igreja e no barco onde trabalhava, nas fazendas, nas marinhas e até na prisão.
Os mendigos ou apareciam mortos no hospital ou andava mendigando e se achou morto.

Como se morre
Os acentos de óbito eram sobretudo um documento religioso em que o padre registava se o falecido tinha cumprido os preceitos definidos pela igreja, ou seja, se tinha cumprido os Sagrados Sacramentos a Extrema-unção e o testamento. Quando estes preceitos não são cumpridos o padre justifica-os.
As primeiras eram muitas vezes cumpridas, já a última raramente. Assim o acento nada diz se cumpre todas as formalidades. Em princípio seria uma situação esperada, morreu porque tinha de morrer.
Já quanto à situação de falta de Sagrado Viático, confissão ou testamento o padre ao justifica-lo dá-nos o motivo da morte.
Na maioria dos casos diz simplesmente que morreu de repente, ou repentinamente, por morte instantânea ou ainda por doença indeterminada, ou porque não fui chamado a tempo.
Noutras situações diz que o defunto não recebeu o Sagrado Viático por estar pateta, e sem juízo perfeito, pela muita idade que tinha. Ou por moléstia repentina lhe tolher a fala. Ou por moléstia a privar dos sentidos.
Noutras situações dá a causa da morte. Assim podemos fazer a seguinte relação de morte causada por doença: pneumonia, diarreia, cirro no estômago  duma cólica, abcesso no braço, anginas, sífilis, pneumonia dupla, perniciosa, duma anazurca, perniciosa por congestão, pneumonia aguda, gemidos profundos, dum garrotilho, moléstia, apoplexia cerebral fulminante, congestão pulmonar, infecção purulenta, hemorragia umbilical, lesão cardíaca, febres intermitentes, bexigas, varíola confluente, enterite, de parto, febre puerperal, tifo, febre tifóide, congestão cerebral, tuberculose pulmonar, moléstia repentina que lhe sobreveio sobre o parto, em adiantadíssima gravidez, moléstia rápida lhe torcer a fala ficando em um espasmo de que morreu, não pode receber o Sagrado Viático por causa de uma grande enfermidade de garganta de que morreu.
Também por doença acabam por falecer em Alhos Vedros indivíduos oriundos de outras regiões do país, especialmente do sul, com destino ao hospital de S. José. Alguns em tão miserável estado que morrem pelo caminho. Outros como o caso de uma mulher parda remetida de Palmela,… chegou sem fala e agonizante.
Outra situação comum provocadora da morte eram os acidentes. Vejamos alguns: morreu afogado frente ao Moinho Novo, afogado no sítio da Prainha, achado morto de uma queda que deu, ter levado na cabeça um coice de cavalo, pancada que lhe deram na cabeça, se achou morto nos Brejos vítima de acidente, faleceu pelo atropelamento que lhe fizeram uns bois, encontrado violentamente morto, morreu quando estava banhando-se, de uma hemorragia causada por ferida pulmonar com arma de fogo por desastre, morte violenta com arma de fogo, por submersão num charco, por feridas profundas, desastre esmagado pelo comboio, faleceu debaixo da máquina do comboio, afogado no poço da horta do Conde de Sampaio, apareceu morto no pinhal da Pancada.
Caso único ocorreu em 1871, em que morreu violentamente em sua casa nas Arroteias, Francisco Alves Ratinho. No mesmo dia foi encontrado morto violentamente, um mendigo na casa dos 60 anos, mais ou menos, na casa de Francisco Alves Ratinho. Percebe-se…
Em 1816 deu-se o seguinte caso: um homem que foi achado morto afogado pelas águas do mar na ponta de uma das coroas ou morraceiras do rio desta vila cujo corpo tinha sinais de ser Católico Romano por se lhe achar em uma das algibeiras da jaleca que tinha vestida uma lâmina pequena quadrada com vidros e de estanho com as imagens de Nossa Senhora e tinha uma argola pequena amarrada com uma pedra encarnada riscada em uma orelha, e estava vestido com uma jaleca de saragoça e com colete de pano azul já velho com botões amarelos e calças de baetão alvadio também já velhas com remendos nos joelhos e botas calçadas de duas costuras tendo já a cara e cabeça descarnados sem se poder conhecer quem era.
Já em 1907 apareceu também morto um indivíduo, na morraceira da Gorda, desconhecido 1,65 m de altura, forte 22 a 24 anos, cabelo castanho, calça preta remendada, por dentro outra de ganga, camisa de pano-cru, colete de cotim aos quadrados, sem barba nem bigode, em mangas de camisa, na algibeira do colete um lenço de mão branco com as iniciais J.C.
Em 1908 apareceu morto junto à estação de caminho-de-ferro da Moita um desconhecido que faleceu repentinamente, devendo ter 36 a 40 anos, tamanho regular bigode preto, calvo, casaco de burel entremeado com fios brancos, camisa de riscado.

As epidemias eram nesta época motivo para morte generalizada nas famílias, como foi o caso de duas famílias, oriundas de Arazede, que no início do século XIX se fixaram na quinta do Matão. Entre Setembro e Dezembro faleceram nove pessoas, sendo seis menores. Em Março do ano seguinte outro indivíduo da mesma família foi encontrado morto no local.

O mesmo se verifica noutras situações, incluindo na vila, Barra Cheia ou Arroteias, quando morre uma pessoa, morrem várias, da mesma família ou moradores próximos, em poucos dias ou semanas. Era vulgar um casal sepultar os dois e três filhos em poucos dias.

Profissões
Por vezes os acentos de óbitos registam também a actividade profissional dos defuntos, ou dos pais caso estes sejam menores. Assim podemos dizer que na vila se concentravam as principais actividades profissionais e económicas em oposição aos outros locais da freguesia, sobretudo Arroteias e Barra Cheia onde se encontram basicamente actividades relacionadas com a agricultura.
Actividades profissionais na vila: trabalhador, sapateiro, negociante, fabricante de algodão, vendilhão, empregado público, marítimo, padeiro, fazendeiro, parteira, médico, cirurgião, moleiro, criada de servir, criado de servir, serviços domésticos, proprietário, empregada no governo de sua casa, lojista, mendigo, costureira, jornaleiro, empregado do caminho-de-ferro, militar, almocreve, pedreiro, negociante, carniceiro, cigarreira, forneiro, alfaiate, cutileiro, vendedeira ambulante, lavadeira, barqueiro, capitão reformado, ferreiro, carreiro, guarda do caminho-de-ferro, cocheiro, corticeiro, vendedor de bilhetes de lotaria, oficial de diligências, contratador e vendedor de gado, assentador de linha férrea, guarda-freio, capataz do caminho-de-ferro, soldado, criado de padaria, carpinteiro, estudante, contra mestre de fábrica, caldeireiro, fogueiro, escrava, ama-de-leite e taberneiro.
Nas Arroteias temos; trabalhadores, fazendeiros, empregado dos serviços agrícolas, campina, proprietário, empregada no governo de sua casa, empregada nos serviços do campo, jornaleiros, serviços domésticos, galinheiro, ocupação agrícola, cantoneiro, vendedor ambulante de azeite, criada de servir e ama-de-leite.
Na Barra Cheia temos; trabalhadores, fazendeiros, empregado dos serviços agrícolas, proprietários, empregada no governo de sua casa, serviços domésticos, empregada nos serviços do campo, jornaleiros, ocupação agrícola, criada de servir e ama-de-leite.

Origem dos falecidos
A origem das pessoas que neste período faleceram e foram sepultadas em Alhos Vedros é diversa. A grande maioria é natural de Alhos Vedros como se compreende, mas também das localidades próximas, como Moita, Lavradio, Coina, Sarilhos Grandes, Paio Pires, Palmela, Setúbal, Pinhal Novo, Montijo, Azeitão, Palhais, Sesimbra, Amora, Sacavém e obviamente Lisboa.
De origem mais afastada encontramos pessoas de vários pontos do país, especialmente do norte. Vejamos a seguinte lista; Reguengos, Ovar, Beira Alta, Santarém, Cadaval, Beira Baixa, Braga, Alcobaça, Torres Novas, Fuzeta, Gouveia, Ilha Terceira, Ilha Graciosa, S. Pedro do Sul, Vouzela, Leiria, Oeiras, Gois, Figueira da Foz, Óbidos, Cadima, Arazede, Mira, Tocha, Coimbra, Cantanhede, Valadares, Alvaiázere, Runa, Arcozelo, Caldas da Rainha, Aveiro, Tomar, Boliqueime, Figueiró dos Vinhos, S. Mamede, Alvito, Tábua, Vila Franca, Viseu, Caminha, Viana do Alentejo, Vendas Novas, Pias, Arouca, Ourém, Mealhada, Oliveira de Frades, Alenquer, Monte Mor o Velho, Canas de Senhorim, Monte Mor o Novo, Alcobaça e Abrantes.
Encontram-se ainda indivíduos de origem estrangeira como Espanha, Inglaterra, Irlanda e Angola.

Enterro e Preço
Até 1880 as pessoas eram sepultadas dentro da igreja, onde algumas famílias tinham covais próprios, pagando 480 reis e as crianças metade desse valor.
No adro da igreja, pela quantia de 240 reis e as crianças metade.
No cemitério junto da igreja eram sepultados os pobres que não tinham meios para pagar.
Depois de 1880 os enterros passam a ser efectuados no cemitério pagando 500 reis os adultos e as crianças 220 reis. Os que não podiam pagar tinham sepultura gratuita. Agora passa-se a diferenciar os que são sepultados de caixão à cova e os de corpo à terra.
Algumas pessoas passam a ter jazigos. Em dois casos são depositados no jazigo em urna de chumbo.
Vestígios destas primeiras sepulturas restam dois ou três casos no cemitério.

As cerimónias fúnebres também se diferenciam. Alguns, muito poucos, são sepultados com todas as pompas, outros tiveram um enterro decente, a maioria, quase todos, foram sepultados.